Ponte macarrao
Turma: Enc 131 cm.
Professora: Christine carvalho.
Várzea Grande, 03 de abril de 2013
Introdução
As várias mudanças demográficas ocorridas na sociedade nos últimos tempos, especialmente aquelas relativas à redução da fecundidade e da mortalidade, à maior longevidade e aos novos valores associados a esse comportamento, bem como as questões relacionadas à maior secularização e individualização, ocorreram simultaneamente com as transformações no tamanho e composição das famílias, das relações de gênero e dos padrões de consumo. De modo geral, pode-se dizer que há tendência para estruturas familiares menores e mais heterogêneas quanto à sua composição. Além do crescimento dos arranjos monoparentais e das famílias reconstituídas, existe um crescente enfoque nas famílias com apenas uma criança, nos casais de dupla renda e sem filhos, ou nos arranjos unipessoais (BONGAARTS, 2001;
THERBORN, 2006; ARRIAGADA, 2007). Além da renda, o consumo está relacionado ao estilo de vida dos indivíduos, à composição demográfica e às estruturas familiares. A estrutura das famílias determina os tipos de gastos de cada unidade familiar, uma vez que a composição dos arranjos pode influenciar no uso do tempo e dos recursos monetários entre os moradores. Também, desempenha papel importante na participação dos membros no mercado de trabalho e no seu desempenho escolar. Como atualmente existe grande diversidade de arranjos, julga-se de grande relevância a avaliação mais acurada do consumo entre as diferentes estruturas familiares brasileiras, uma vez que a possibilidade de respeitar as especificidades dos distintos grupos pode trazer ganhos significativos à análise. Pois essas novas tendências de famílias repercutem significativamente nas condições e opções de consumo, e a possibilidade de conhecer esses hábitos de consumo de uma população ou de determinado tipo de arranjo pode se tornar importante instrumento