pombal
Portugal e as Reformas Pombalinas
Procurando ampliar e consolidar os poderes do Estado nas mãos da coroa, o ministro português entrou em choque com a nobreza e com a Igreja, detentores de privilégios seculares e outras vantagens, típicas da sociedade do Antigo Regime. Após submetê-los, abriu espaço para a participação de membros da burguesia no governo, que procurou dirigir dentro dos preceitos do racionalismo. Modernizando a máquina do Estado, melhorou o sistema de arrecadação, recuperando as finanças do reino.
No plano econômico, estimulou a recuperação das manufaturas nacionais em crise desde o século anterior, devido a concorrência dos produtos ingleses. Com relação à produção vinícola, um dos principais produtos de exportação de Portugal, fortaleceu a vinicultura em pequenas propriedades e criou a Companhia das Vinhas do Alto Douro, procurando aumentar a produção e a exportação do vinho. Fomentando, também, a produção agrícola da colônia, Pombal pretendia subtrair Portugal à dominação inglesa que se iniciara no século XVIII.
Pombal controlou não só o governo, mas igualmente a totalidade do país e do ultramar, aniquilando toda e qualquer possibilidade de oposição
Os Conflitos com a Igreja
A Igreja Católica preponderava em Portugal, desde o nascimento do Estado português, no século XIV. A Inquisição e a ação das ordens religiosas, principalmente a jesuíta, dona de um grande patrimônio em bens e propriedades na metrópole e nas