políticas sociais
As relações de público e privado, foram fundamentadas em cima de necessidades desenvolvidas na sociedade que são intervidas por políticas públicas. A partir disso, temos dois pontos de vista que iniciam a discussão:
Os movimentos em relação a universalidade dos serviços sociais;
Verificação a repartição de tarefas entre o setor estatal e as empresas privadas.
O Brasil segue um padrão claramente perceptível em direção à universalização do acesso aos serviços sociais de caráter público e gradativamente privado.
Com início do processo de industrialização e a ruptura política representada pela ascensão de Getúlio Vargas, que define uma política pública criando mecanismos legais e institucionais de soluções para as necessidades brasileiras.
O caso da previdência social é paradigmático. Até o início dos anos vinte, não havia sistema previdenciário no Brasil. Os seus primórdios se dão com a criação de companhias privadas de seguro do trabalho, em 1919, mas é com as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs), criadas em 1923, que vai começar a se estabelecer um sistema previdenciário no país. As CAPs eram sociedades civis, organizadas por empresas e financiadas pelo governo federal, empresas e trabalhadores. Dada sua natureza, apenas nas grandes empresas havia condições para sua implantação. A forma de financiamento levava a que a qualidade e a quantidade dos serviços fossem diferenciados em função do porte das empresas e do nível salarial de seus empregados. (Ver, p. ex., Braga e Paula, 1986).
Com tudo na década de 1930, que vão ser criados os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs). Estes são organizados por categoria profissional e institucionalizados como autarquias. Desta forma, há condições de um maior controle estatal, bem como tendem a se homogeneizar os serviços, embora apenas no interior de cada categoria.
No mesmo seguimento de politicas públicas fundamentou-se a consciência do sindicalismo nessa