Políticas Públicas
“A quem o sofrimento pessoal é poupado, deve sentir-se chamado a diminuir o sofrimento dos outros.” (SCHWEITZER,1965)
A definição da Psicologia das Emergências e dos Desastres é caracterizada pela atuação do psicólogo com pessoas atingidas por acidentes, desastres, catástrofes e incidentes críticos. O atendimento de psicólogos na área de emergência e desastres não é novo no Brasil, muitos já vem desempenhando esse papel social que é tão importante para reconstrução de vidas, identidades e comunidades.
Os psicólogos que atuam no contexto das emergências e desastres vão trabalhar para que o evento não se transforme em sofrimento humano, direcionando as pessoas ao atendimento correto de uma maneira mais tranquila e promovendo assim comunidades mais seguras.
2. CAMPO DE ATUAÇÃO
Segundo Bruck (2009, apud MARTINS, 2012) a atuação dos psicólogos em situações de Emergências e Desastres está direcionada as necessidades básicas das pessoas atingidas por acidentes, desastres, catástrofes, incidentes críticos, visando reconstruir seus espaços de vida e suas relações intrapessoais. Esse atendimento ocorre desde a prevenção até o pós-trauma, sejam em acidentes de menor porte, sejam em eventos desencadeados por calamidades naturais ou provocadas pelo homem.
Como exemplo, a tragédia que ficou conhecida como Césio 137, que ocorreu em 13 de Setembro de 1987, em Goiana. Diante de todos os esforços de auxílio às vítimas e familiares foi pensada uma série de capacitações para todos os psicólogos que compuseram o quadro de voluntários, tanto a intervenção deve ter como um de seus focos fundamentais as propostas de elaboração dos sofrimentos (coletivos e individuais) gerados pela situação não realizada só pelo psicólogo e também as comunidades, grupos de pessoas e autoridades envolvidos.
O psicólogo pode e deve colaborar com as ações de prevenção e avaliação da atuação das Entidades Governamentais, ONGs, grupos, etc. A