Políticas Públicas
As políticas sociais no Brasil no século XX estão relacionadas diretamente às condições vivenciadas pelo país em níveis econômico, político e social. Estas se desencadeiam como mecanismos da reformulação da força de trabalho, como conquistas dos trabalhadores ou como doação das elites dominantes e também como garantia do aumento da riqueza ou dos direitos dos cidadãos.
O serviço social, como profissão, deve ser entendido a partir das ações expressas pelas relações de classe, estabelecidas pelo capitalismo.
O estudo das políticas sociais, na área de Serviço Social, vem ampliando sua relevância na medida em que estas têm-se constituído como estratégias fundamentais de enfrentamento das manifestações da questão social na sociedade capitalista atual. Não se pode precisar um período específico do surgimento das primeiras identificações das chamadas políticas sociais, visto que, como processo social, elas se originam na junção dos movimentos de ascensão do capitalismo como a Revolução Industrial, das lutas de classe e do desenvolvimento da intervenção estatal.
Sua origem relaciona-se aos movimentos de massa socialmente democratas e à formação dos estados-nação na Europa Ocidental do final do século XIX, porém sua generalização situa-se na transição do capitalismo de concorrência para o capitalismo de monopólio.
2. Desenvolvimento
A história do capitalismo testemunha contradição fundamental, de um lado, ininterrupto crescimento do mercado e do consumo e de outro, sua gradativa monopolização.
Com isso, o processo de acumulação do capital impõe à indústria a necessidade de alargar o mercado e de aumentar o consumo, mas o resguardo e o incremento da rentabilidade do capital já invertido exigem de quando em quando limitações de caráter monopolizador, entravando o próprio mercado e tolhendo as novas possibilidades de sua expansão. O abaixamento do nível de vida