política

Ministro Francisco Rezek
Tema: O Primado do Direito nas Relações Internacionais do Brasil

Uniformidade no comportamento brasileiro em relação a sua conduta histórica, a qual se implica uma crítica política realizada pelo próprio Ministro em um contexto da Guerra do Paraguai – supervalorização de certos acontecimentos que envolvem a figura de Solano López como ditador ferrenho e a figura do exército brasileiro de forma legitimada. Neste aspecto histórico é apresentado também fatores de causa doméstica que acaba por expor o Brasil de forma negativa no cenário internacional – comércio de escravos, como um dos fatores, em um contexto específico.
Conservação das políticas externas brasileiras, na qual nenhuma norma internacional pode se impor contra a vontade de um Estado Soberano. “Brasil não atrela seu carro em locomotivas” na esfera das Relações Internacionais, com uma perspectiva de não alinhamento internacional e blocos econômicos.
Brasil caracterizado pela tradição na área diplomática como forma de resolução não conflitante de problemas – meio pacífico. Como referência têm-se figuras que foram de extrema importância na Diplomacia do Brasil como Barão do Rio Branco e Joaquim Nabuco.
Estruturas peremptórias na realização do Direito Internacional e Direitos Humanos, como coragem, fé e boa vontade, uma vez que se encontra a substituição dos verdadeiros responsáveis – Bush, Sharon – na realização de impactos negativos no ambiente internacional por atores periféricos justificados pelos Direitos Humanos, com o intuito de canalização dos interesses de certos Países – Estados Unidos em relação ao Iraque, em detrimento da camuflagem das verdadeiras estruturas em países “pequenos” carregados por um cinismo de forma incoerente. Como exemplo objetivo observa-se a atuação dos Estados Unidos na criação de zonas de não direito que de certa forma oferece condições necessárias para a consolidação de interesses do mesmo. Acabam por focalizar estruturas pequenas, como o