Política não é pecado!

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e fossemos dividir os pastores e lideres evangélicos do Brasil por suas atitudes em relação à política, poderíamos classifica-los em três grandes grupos.
Uma parte, a menor, aliás, a dos que tem conscientização realista e disposição para apoiar candidaturas evangélicas, não será aqui analisada.
O maior contingente, porem, é formado por pessoas simples, sem boa formação teológica e cultural, cujo comportamento é de indiferença e até de combate a qualquer tomada de posição política por parte dos evangélicos. São os que ingenuamente, afirmam que “política é pecado”, “é coisa do diabo”, e o crente que se candidata a postos eletivos ou participa de atividades partidárias esta a um passo do desvio da fé e não esta agradando a Deus.
É até compreensível que em décadas passadas alguns missionários, de boa fé, tenham usado essa argumentação ou defendido ideias parecidas para evitar problemas com a estrutura coronelista da política interiorana, tradicionalmente aliada o clero católico-romano.
Estrangeiros e além do mais, evangélicos, eles não podiam demonstrar preferências políticas nem apoiar candidatos abertamente, pois iniciativas dessa ordem poderiam aumentar a incidência de perseguições e injustiças já cometidas contra os crentes em todos os estados da federação.
Todavia, insistir nessa tese nos dias atuais é fazer a vontade do maligno, que não deseja ver a influencia benéfica de grande numero de políticos crentes alterando, como sal, a atuação do pecado nas nossas cúpulas dirigentes.
Deus permitiu o progresso evidente do evangelismo nacional e como força preponderante no conjunto da sociedade, é preciso começar a ser “sal da terra” e não somente “luz do mundo”.
Muitos pastores e lideres confundem Política com P maiúsculo com politiquice, politicalha. Política, numa definição simples e sem rebuscamentos científicos é a “Arte de governar os Estados – as relações entre a política, a moral e a religião” (Grande Enciclopédia Delta Larousse, pag. 5431).
Ao estabelecer

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