A Criação Restaurada - Albert M. Wolters – Capítulo 3 “Queda”

1302 palavras 6 páginas
No capítulo sobre a Queda, Albert M. Wolters enfatiza convincentemente que a Queda atingiu a Criação como um todo. Isso implica em que não somente o ser humano, mas toda a Criação de tornou sujeita à corrupção. Esta Criação exclui o ambiente celestial, abrangendo somente a esfera da experiência humana, uma vez que os anjos rebeldes foram expulsos do céu.
De forma bem clara e sucinta o autor argumenta que os efeitos da Queda são visíveis. Estes efeitos podem ser observados nos casamentos, na família, no Estado, na política, nas guerras e disputas entre povos, na destruição da natureza, na sociedade decadente, nos grandes problemas sociais dos nossos dias, etc. Em todas estas esferas presenciamos um grande nível de corrupção. Albert observa também como a Queda afetou a arte e a cultura, a academia, os estudos e pesquisas, e a tecnologia. Em todos estes setores a Criação de Deus é mal utilizada e pervertida para fins pecaminosos.
Albert observa de forma bem objetiva como estes efeitos se tornam mais óbvios na vida pessoal. Segundo o autor, práticas como assassinato, adultério, roubo e blasfeme são comuns na vida do homem. Doenças físicas, mentais e emocionais também são exemplos claros de distorções das funções humanas comuns neste mundo caído.
Com bastante lucidez, o autor observa que aquilo que nós comumente dividimos entre “normal” e “anormal” no mundo, a Bíblia chama de “corrupção”, “vaidade” e “escravidão”. As “anormalidades” presentes no mundo são tratadas na Bíblia como frutos da Queda da humanidade. Todos os problemas deste mundo têm suas raízes na desobediência, na culpa e na corrupção do homem. Por causa da inimizade do homem para com Deus a terna se tornou maldita (Gn 3.17). Albert expõe o argumento de Paulo que classifica o estado da Criação como sendo uma condição de “vaidade”, “futilidade”, “cativeiro da corrupção”. A Criação é cativa da corrupção (Rm 8.19-22).
Com muita propriedade e coerência bíblica, o autor enfatiza a necessidade de separarmos

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