Política no Brasil

Era Vargas
A Era Vargas teve início juntamente com a Revolução de 1930 e expulsou do poder a oligarquia cafeeira. Dividi-se em três: o Governo Provisório (1930-1934), o Governo Constitucional (1934-1937) e o Estado Novo (1937-1945).
Governo Provisório
Durante este governo, o presidente Getúlio Vargas, deu início ao processo de centralização do poder, eliminou os órgãos legislativos (federal, estadual e municipal), designando representantes do governo para assumir o controle dos estados, e também, obstruiu o conjunto de leis que regiam a nação.
A oposição às ambições de Vargas concentrou-se em São Paulo, que de forma violenta, iniciou uma agitação armada – este evento entrou para a história com o nome de Revolução Constitucionalista – exigindo, a realização de eleições para a elaboração de uma Assembléia Constituinte. Apesar do desbaratamento do movimento, o presidente, realizou a convocação de eleições para a Constituinte e, em 1934 apresentou a nova Carta.
A nova Constituição liberou o voto secreto, e o voto feminino, além de conferir vários direitos aos trabalhadores, os quais permanecem até hoje.
Governo Constitucional
Durante o Governo Constitucional, a altercação política, se deu em volta de dois ideários primordiais: o fascista (conjunto de idéias e preceitos político-sociais totalitários introduzidos na Itália por Mussolini) defendido pela Ação Integralista Brasileira, e o democrático, representado pela Aliança Nacional Libertadora, que contava com indivíduos partidários das reformas profundas da sociedade brasileira.
Vargas, porém, cultivava uma política de centralização do poder e, após a experiência frustrada de golpe por parte da esquerda (a histórica Intentona Comunista), ele suspendeu outra vez s liberdades constitucionais, fundando um regime ditatorial em 1937. Neste mesmo ano, estabeleceu uma nova constituição, influenciada pelo arquétipo fascista, que afiançava vastos poderes ao Presidente. A nova constituição acabava com o Legislativo, e