Política nacional de saúde bucal no brasil

Política Nacional de Saúde Bucal no Brasil passou por vários processos de mudanças, tendo início lá na época da ditadura militar, passando por muitos avanços e desafios. Mas foi no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), que um conjunto de propostas foi se consolidando e se expressou nas “Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal”, documento balizado do programa Brasil Sorridente.
Era claro que a população precisava urgentemente de melhorias em vários âmbitos, e em especial na área da saúde bucal, fazendo-se uma pesquisa, concluiu-se que uma grande parte da população, nunca ao menos tinha entrando num consultório odontológico, pois ir ao dentista não era acessível a toda a camada da população brasileira, e sim, só a elite e aqueles que tinham uma melhor condição financeira.
Ir ao dentista, finalmente ficou acessível também a população mais carente e de baixa renda, com a instalação de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), que em 2004 começaram a ser instalados em todos os estados brasileiros, tendo o objetivo de ampliar e qualificar a oferta de serviços odontológicos especializados, fazendo assim a saúde bucal no setor público irem além do básico.
É notável que a consolidação e o aprofundamento da PNSB deram-se na primeira década do século XXI, isso não seria possível sem um adequado financiamento, ressaltando que esse financiamento foi proporcionado a PNSB no governo Lula, sem esse financiamento não seria possível impulsionar a implementação dos CEO e inserir equipes de saúde bucal na estratégia de saúde da família.
O SUS vem ajudando muito a vida daqueles que não tem condição de pagar um tratamento médico, ou até mesmo dentário, mas com certeza precisa de um melhor acompanhamento e controle do Conselho de Saúde, pois ainda deixa a desejar. A realidade é que a PNSB ainda enfrenta desafios para um melhor desempenho, mas já vem ajudando muito, pois a saúde bucal é um direito de cidadania.