Política Monetária
Política Monetária pode ser definida como o controle da oferta da moeda e das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do governo. Em outras palavras, podemos definir a política monetária como sendo o controle do sistema bancário exercido por um governo na busca da estabilidade do valor da moeda, para evitar um balanço de pagamento (registro do todas as transações de caráter econômicas financeiras realizadas por residentes de um país com os residentes dos demais países) adverso, para obter o pleno emprego. Na maioria dos países, o principal órgão executor da política monetária é o Banco Central, encarregado da emissão da moeda, da regulação do crédito, da manutenção do padrão monetário e do controle do câmbio. A política monetária age diretamente sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulação, visando defender o poder de compra da moeda e pode ser restritiva e expansionista.
1 Mecanismos de Controle
O controle que o Banco Central procura exercer sobre a oferta monetária denomina-se política monetária.
São três os instrumentos clássicos da política monetária:
a) os depósitos compulsórios;
b) as taxas e as condições de redesconto;
c) as operações de open-market.
1.1 os depósitos compulsórios Se o governo quer restringir a oferta monetária, um dos caminhos é aumentar a taxa dos depósitos compulsórios, ou seja, a porcentagem dos depósitos à vista dos bancos comerciais que eles são obrigados a depositar no BACEN. O aumento dos depósitos compulsórios diminui os recursos disponíveis que os bancos comerciais têm para emprestar e, conseqüentemente, o processo de expansão da moeda escritural. Conforme visto no item precedente, a elevação de r (proporção encaixe / depósitos), coeteris paribus, reduz o valor do multiplicador monetário (km).
1.2 a Taxa e as condições de redesconto
Se o Banco Central elevar a taxa ou restringir as condições do redesconto, desestimulará o