Política dos Banquetes
Em 1830, logo após os franceses acabarem com a reestruturação da monarquia quando expulsaram a dinastia Bourbon, há uma grande mudança no país. Luis Filipe de Bourbon, liberalista e com apoio da burguesia, assume o poder e buscou a ampliação do Poder Legislativo, anulou qualquer ato de censura aos meios de comunicação e realizou a separação entre Igreja e Estado. Mesmo com a burguesia e os proletariados tendo se unido para dar um fim à monarquia no país, começam a surgir novas insatisfações. Diversos grupos políticos se voltaram com seu governo assim que o voto censitário foi preservado. Em 1847, socialistas, bonapartistas e republicanos aproveitaram o fim da censura e organizaram banquetes públicos com o objetivo de discutir não apenas a grave crise econômica enfrentada pelo país, mas para discutir propostas de ação e meios de obter mais representatividade política. Esse tipo de “política” ficou conhecida como Política dos Banquetes, que teve uma ampla popularidade pelo povo francês. Luís Filipe, se sentindo ameaçado, resolve desintegrar o movimento. O radical Ministro Guizot e Luis Filipe resolveram tornar ilegais tais reuniões e não levar em consideração qualquer reivindicação política. Essa insensibilidade do governo acabou sendo a gota d’água para a população que resolveu criar um grande movimento popular em 1848. Surge uma revolução para retirar o governo radical de Guizot e Luis Filipe. Com o apoio da Guarda Nacional, Guizot foi demitido e Luis Filipe refugiou-se para a Inglaterra. Assim que nasce a França Republicana. A republica nasce através da tentativa de proibição de banquetes públicos e esta é a importância deste grande fato ocorrido na história francesa.