Política de Aristóteles

Universidade Federal de São Carlos – UFSCar
Priscila Lopes
Filosofia da educação I
Política
Aristóteles
Segundo Aristóteles: "Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem; se todas as comunidades visam a algum bem, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e é a comunidade política" (Política, 1252a).
No livro VIII da Política de Aristóteles é possível ver o foco na educação, no qual deve se adequar conforme o governo e ser provida igual para todos, pois a cidade é vista como única, e cada um que nela habita pertence a ela. Sua então supervisão deve ser feita por encargos públicos e não privados, pois o que é comum a todos tem que ser aprendido em comum com aqueles que obtêm o mesmo foco, não sendo ignorado o que é a educação e como deve educar, atualmente há divergências em questão a qual matérias os jovens precisam aprender, ligados a qualidades morais como à vida prática. Cabe ensinar aos jovens aquilo que não os torne vulgares, e sim somente os conhecimentos considerados úteis; vulgar é considerado aquilo que torna o corpo, alma e intelecto do homem livre inúteis em relação a moral.
Para esse ensinamento é citado por Aristóteles quatro ramos da educação: a gramática, a música, a ginástica e por fim o desenho, ao qual gramática e desenho são considerados úteis e com aplicações, e ginástica contribuinte para a bravura, já a música é conhecida por alguns por prazer ou lazer, levanta-se dúvidas sobre ela. Os antigos a incluíram na educação por ela ser uma diversão no tempo de lazer, e esta é considerada para homens livres. É citado por muitos momentos a educação dos lacedemônios (lacedemônio: natural ou habitante da Lacedemônia, Esparta ou Lacônia) ao qual era considerada rígida,