Poluição
Localização: Por volta das 12h30 de 10 de julho de 1976 no norte da Itália.
Como, processo: ocorreu a ruptura do disco de segurança de um reator, que resultou na emissão para a atmosfera de uma grande nuvem tóxica.
O reator fazia parte do processo de fabricação de TCP (triclorofenol) e a nuvem tóxica formada continha vários componentes entre eles o próprio TCP, etilenoglicol e
2,3,7,8-tetraclorodibenzoparadioxina (TCDD)
A planta operava em regime de batelada e, no momento do acidente, encontrava-se paralisada para o final de semana. No entanto, o reator continha material a uma elevada temperatura. Provavelmente, a presença de etilenoglicol com hidróxido de sódio causou uma reação exotérmica descontrolada, fazendo com que a pressão interna do vaso excedesse a pressão de ruptura do disco de segurança, causando a emissão. A reação ocorrida, associada a uma temperatura entre 400 e 500 ºC, contribuiu para a formação do TCDD
O reator não possuía um sistema automático de resfriamento e como a fábrica se encontrava com poucos funcionários, já que paralisaria suas operações no final de semana, não foram desencadeadas ações de resfriamento manual do reator para minimizar a reação ocorrida. Desta forma, a emissão ocorreu durante cerca de 20 minutos, até que um operador conseguisse paralisar o vazamento.
No dia 10 julho de 1976, ocorreu um superaquecimento do reator de dioxina e o veneno foi liberado no meio ambiente, através de uma válvula defeituosa. A fábrica não dispunha de sistema de advertência nem planos de alarme à população. O prefeito local, avisado do acidente com 27 horas de atraso, não foi informado de que se tratava de um vazamento de dioxina.
Veneno:
Quarenta e um galões continham uma substância altamente venenosa: o TCDD. Dois milhões e 200 mil toneladas de terra, contaminadas com 200 gramas desse veneno, conhecido como dioxina, são mil vezes mais tóxicas do que cianeto de potássio.
Duzentos gramas de dioxina