Poluição na Indústria de Cimento

Introdução
A indústria do cimento tem um grande papel na construção das cidades e da civilização atual, e é muito importante no setor da economia de um país. Porém, a produção do cimento tem elevado potencial poluidor causando impactos ao meio ambiente e à saúde, em todas as etapas do processo: moagem e homogeneização das matérias-primas; clinquerização no forno rotativo e resfriamento do clínquer; moagem do clínquer, adições e produção de cimento; ensacamento e expedição do produto; e pontos de transferência de materiais. Os poluentes primários emitidos são: material particulado, dióxido de carbono, óxidos e enxofre e óxidos de nitrogênio. Embora o setor esteja se aprimorando cada vez mais e usando novas técnicas e equipamentos que geram menos problemas, ainda existem casos de danos gerados pelas fábricas de cimento.
1. Impactos à saúde e ao meio ambiente
Quando ocorre a extração da matéria prima, é observada a presença de poeira, ruídos, vibrações do terreno, emissão de gases, arremessos de fragmentos e poeira e cavas abandonadas além de drenagem de rios que podem contaminar as águas com substâncias tóxicas e perturbação de habitat e redução de biodiversidade.
Durante a moagem do calcário há emissão de poeira e ruídos ocasionando a poluição do ar e sonora. Na produção de clínquer, há emissão de poeira e gases como o dióxido de carbono, dióxido de enxofre e monóxido de carbono (CO2, SO2, CO), micro poluentes, gases oxidantes, óxidos nitrogenados e compostos de chumbo que causam a poluição do ar e contribuem com o aquecimento global.
Na moagem e ensacamento do cimento há emissão de poeira e ruídos que causam poluição sonora e do ar, assim como no armazenamento e frete do produto acabado.
1.1 Fase de Construção
O transporte de material causa impactos ambientais na fase de construção de uma fábrica de cimento ou mina. Os principais impactos ambientais são: ruídos e vibração no solo, destruição de ecossistemas, potencial contaminação dos solos por