poluiçao atmosferica
A associação com mortalidade por várias causas, pelo aparecimento de doenças graves como infarto do miocárdio e câncer, ou doenças mais simples como rinite e resfriado, passando pela piora da asma e da bronquite, foram as associações mais facilmente determinadas. Mas outras associações foram publicadas, várias delas com grau elevado de refutação, como as anomalias congênitas e uma mais recente, que associa a concentração de chumbo na atmosfera – proveniente da combustão dos automóveis – à violência urbana.
Para se compreender a associação entre poluentes e doença, é necessário identificar os principais poluentes em uma determinada localidade e a distribuição durante o tempo, pois há diferença significativa da concentração de acordo com a temperatura, umidade relativa do ar e direção dos ventos. Nesse texto, utilizaremos o definido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, que segue aquele definido pela agência americana Environmental Protection Agency.
1 – Material particulado: são as partículas suspensas no ar, líquidas ou sólidas, cuja composição depende da fonte de emissão. Elas são classificadas de acordo com o seu tamanho em micras. A preocupação maior é com aquelas com tamanho igual ou inferior a 10 micra, porque são essas que são inaladas e atingem as vias áreas respiratórias inferiores. A reação do organismo começa nas narinas e faringe, com espirro e pigarro. Depois, quando atinge os brônquios, a reação é de tosse. Posteriormente, há reação inflamatória nos bronquíolos e alvéolos que poderá facilitar infecção ou, então, estados de broncoespasmo que se manifesta com chiados.
2 – Óxidos