poluicao
A atividade industrial está, inevitavelmente, associada a uma certa degradação do ambiente, uma vez que não existem processos de fabrico totalmente limpos. A perigosidade das emissões industriais varia com o tipo de indústria, matérias primas usadas, processos de fabrico, produtos fabricados ou substâncias
O desenvolvimento da indústria em Portugal ocorreu sem um correto planejamento e ordenamento, o que resultou na concentração industrial em áreas geográficas limitadas, provocando casos específicos e localizados de poluição. Deste modo, estas concentrações implicam uma maior vigilância ambiental, exigindo a existência de infra-estruturas adequadas de controlo que combatam os níveis cumulativos de poluição.
Neste sentido, tornou-se prioritário a implementação de medidas que visem reduzir ou eliminar estas fontes de poluição, o que tem vindo a ser concretizado através da publicação de um quadro legislativo apropriado associado a um conjunto de programas e incentivos econômicos que colocam á disposição das indústrias meios financeiros capazes de melhorar a qualidade do ambiente.
Origens
De um modo geral as principais origens da poluição industrial são:
As tecnologias utilizadas, muitas vezes envelhecidas e fortemente poluentes, com elevados consumos energéticos e de água, sem tratamento adequado dos efluentes com rara valorização de resíduos;
A inexistência de sistemas de tratamento adequado dos efluentes;
A inexistência de circuitos de eliminação adequados dos resíduos, em particular dos perigosos.
Localização das unidades na proximidade de áreas urbanas, causando incômodos e aumentando os riscos;
Localização das unidades em solos agrícolas, causando a sua contaminação e prejudicando as culturas;
Localização das unidades em zonas ecologicamente sensíveis, perturbando e prejudicando a fauna e a flora;
Realização das descargas de efluentes em águas subterrâneas ou superficiais, com risco de contaminação das águas de consumo;