Polpa cítrica
Introdução
Com o aumento no tamanho dos plantéis, novas técnicas nas áreas de genética, produção, nutrição e controle de enfermidades têm sido constantemente desenvolvidas e implantadas pela suinocultura moderna. Porém, com o aumento da produtividade, tem ocorrido um aumento na incidência de animais sensíveis a doenças multifatoriais. Como sempre se diz a respeito dos animais de criação, quanto mais animais doentes, mais prejuízos para o proprietário/criador. Dificilmente pensa-se que os animais devem receber cuidados porque sentem dor, medo, estresse, frio, calor e sofrem com doenças. Infelizmente pensa-se apenas em ganhos ou prejuízos financeiros como se os animais fossem apenas produtos ou máquinas de fazer dinheiro. Este trabalho discorre sobre infecção urinária em porcas.
Patogenia
Quando ocorre penetração e colonização patológica das vias urinárias por micro-organismos, pode haver infecção urinária tanto das vias inferiores, uretra e bexiga, quanto superiores (ureter e parênquima renal). Também pode ocorrer nas duas vias. Este tipo de infecção se desenvolve mais nas fêmeas devido às suas características anatômicas e também porque elas entram no cio, gestam e parem.
A infecção urinária (IU) em matrizes suínas é uma das mais importantes causas de redução da vida útil, falha reprodutiva e morte súbita em porcas no mundo todo (PENNY, 1986; SOBESTIANSKI et al., 1995).
Segundo observações de criadores, a identificação de uma matriz suína com infecção urinária significa que, pelo menos mais duas a quatro também podem apresentar a doença.
Etiologia
Micro-organismos geralmente envolvidos:
• Escherichia coli;
• Proteus mirabilis;
• Staphylococcus sp.;
• Streptococcus sp.;
• Aeromonas hydrophila;
• Actinobaculum suis.
Epidemiologia:
Pesquisas realizadas na Alemanha por BERNER (1978), na França por MADEC & DAVID (1984), em Portugal