Pollock
Jackson Pollock nasceu em 28 de Janeiro de 1912, na cidade de Cody, Estados Unidos. Filho mais novo de Stella e Leroy Pollock, o jovem garoto já demonstrava seu interesse pela atividade artística desde pequeno. Porém, com o abandono do pai quando tinha nove anos e o relacionamento instável que tinha com a mãe, Jackson cresceu sob a influência da baixa autoestima e depressão. Quando seu irmão mais velho, Charles, mudou-se para Nova York, Jackson o acompanhou, a fim de estudar na Arts Students League, onde conheceu o pintor norte-americano Thomas Hart Benton, sua principal influência, que mais tarde tornou-se seu grande amigo.
Benton foi uma figura fundamental no desenvolvimento artístico de Jackson, através dele, o jovem pintor aprendeu as noções de composição e conheceu os trabalhos dos muralistas mexicanos Diego Rivera e David Alfaro Siqueiros.
As pinturas mais famosas de Pollock foram criadas no período da “Grande Depressão” (década de 30). Durante essa época, como tentativa de alavancar a economia americana, o presidente Franklin Roosevelt criou o “Federal Art Project”, um programa de apoio às artes visuais. O programa resultou na visibilidade de Pollock no mercado artístico e seu reconhecimento veio em pouco tempo.
Em meados dos anos 40, Pollock passou a basear suas obras na arte abstrata, tornando-se um dos percussores do Action Painting, técnica que não impõe um processo ou modelo de pintura específica, o artista é livre para se expressar através de seus movimentos automáticos. Essa arte abandona o tradicionalismo da conexão entre as imagens.
Em 1945, Jackson Pollock casou-se com a pintora Lee Krasner, também ligada à arte abstrata, que o acompanhou por muitos anos e nos momentos mais importantes de sua vida. Krasner tinha ótimas relações com grandes artistas, colecionadores e críticos da época, como Willen de Kooning, Peggy Guggenheinm e Clement Greenberg. Essas boas relações foram fundamentais para a carreira de sucesso de Pollock.
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