Politicas sociais
Sendo o Brasil um país subdesenvolvido e industrializado, guarda uma característica do chamado capitalismo moderno, pois este é marcado pela grande concentração de renda e temos por outro lado o capitalismo predatório, que produz e reproduz de forma selvagem e também gera profundas desigualdades sociais. O Estado usa a Assistência como instrumento para enfrentar a Questão Social. Dessa forma o Estado institui políticas e cria órgãos para trabalhar em prol dos pobres, ou seja, daqueles sem as mínimas condições de sobrevivência.
A Assistência está diretamente ligada à relação capital-trabalho porque atua nas seqüelas deixadas pela exploração do trabalhador. Assim a presença da Assistência Social seria mais uma forma de conformar o usuário de que o Estado se preocupa e o assisti como beneficiário.
Com as políticas sociais calcadas no assistencialismo criou-se uma idéia de que essas políticas eram utilizadas como forma de ajuda as classes subalternizadas. Com a superação desta idéia muda-se o significado histórico do assistencial para enfrentamento da Questão Social no Brasil. É este modelo assistencial que configura a exclusão enquanto mantém o trabalhador na condição de beneficiário, favorecido pelo Estado e não como usuário consumidor e gestor de um serviço a que tem direito. Dessa forma ao excluir o trabalhador, inclui enquanto forma de atender suas necessidades sociais.
O assistencial, como mecanismo presente nas políticas sociais, revela-se, ao mesmo tempo, como exclusão e inclusão aos bens e serviços prestados direta ou indiretamente pelo Estado.
Sendo assim para as classes subalternas as políticas sociais possibilita o acesso aos benefícios e serviços que às vezes são negados. Esse modelo assistencial se torna uma forma de compensar as “carências”. Assim o Estado consegue justificar e selecionar o grau de carência da demanda como financeira, nutricional, físico