Politicas sociais
O período que vai de meados do século XIX até os anos de 1930, é marcado predominantemente pelo liberalismo e sustentado pela concepção do trabalho como mercadoria e sua regulação pelo livre mercado.
No governo de Vargas, inicia-se a montagem da base institucional legal para a estruturação das politicas públicas no Brasil. A implementação das politicas envolve ação estatal direta e indireta. A primeira ocorre mediante o exercício de prerrogativas regulatórias, por meio de politicas públicas de transferências de renda, de incentivos fiscais e de provisão de bens e serviços (com os de saúde , educação e assistência social).
E a atuação indireta, por sua vez, se dá por meio de parcerias com instituições privadas, com ou sem finalidade lucrativa.
Nesse período, houve vários desafios, pois o assistente social desenvolvia ações relativas ao planejamento estratégico diante daquela gestão. O projeto ético politico aborda o reconhecimento da liberdade como valor ético central e neste sentido surge o compromisso com a autonomia, a emancipação e a pela expansão dos indivíduos sociais.
A funcionalidade da intervenção profissional no campo das políticas sociais altera e condiciona seu conteúdo de acordo com as possibilidades de um determinado momento histórico. As políticas sociais têm sua origem estreitamente ligada ao desenvolvimento urbano industrial, no qual o Estado redefiniu suas funções e passou a utilizar mecanismos institucionais de controle, até então fora de sua esfera de intervenção. Com o processo de desenvolvimento industrial, aliado à expansão urbana, agravou-se a “questão social”, com grandes aglomerados em torno das cidades, que por sua vez atestam o crescimento da pobreza, do desemprego e da exclusão com privações social, econômica, cultural e política para a classe que vive do trabalho. E, por outro lado, se têm uma enorme concentração de renda e riqueza para um pequeno grupo, os grandes proprietários.
A começar pela função