politicas publicas
Assegurar a sustentabilidade ambiental – o sétimo
Objectivo de Desenvolvimento do Milénio – exige que se alcancem padrões de desenvolvimento sustentável e a preservação da capacidade produtiva dos ecossistemas naturais para futuras gerações. Ambos os esforços exigem várias políticas, para inverter os danos ambientais e melhor a gestão do ecossistema.
O desafio tem duas dimensões: tratar a escassez de recursos naturais para as pessoas pobres do mundo e inverter os danos ambientais resultantes do elevado consumo das pessoas ricas.
Muitos problemas ambientais decorrem dos padrões de produção e consumo das pessoas que não são pobres, particularmente nos países ricos.
Os países ricos consomem muitos combustíveis fósseis e esgotam muitos dos pesqueiros do mundo, danificando o ambiente global. Também utilizam muitas madeiras e produtos tropicais de espécies em perigo. Para assegurar a sustentabilidade da Terra e dos seus recursos, incluindo as perspectivas de desenvolvimento dos países pobres, estes padrões prejudiciais de produção e consumo têm de mudar. Os sistemas energéticos terão que gerar emissões de gás de estufa muito mais baixas. As pescas terão que ser geridos com base em limites ecológicos e não numa competição sem regras altamente subsidiada. E as regras internacionais do jogo terão que mitigar o excesso de consumo que põe em perigo os ecossistemas e certas plantas e animais. Mas com políticas inteligentes e novas tecnologias, os custos dessas alterações podem ser bastante baixos.
Ao mesmo tempo, muitos problemas ambientais vêm da pobreza – contribuindo muitas vezes para uma espiral descendente em que a pobreza exacerba a degradação ambiental e a degradação ambiental exacerba a pobreza. Nas áreas rurais pobres, por exemplo, há ligações estreitas entre elevada mortalidade infantil, elevada fertilidade, elevado crescimento populacional e extensa