Politicas na 3º idade
Veloso.E(2008)A Análise política da terceira idade em Portugal, de 1976 a 2002.Actas do VI Congresso português de Sociologia.Lisboa: APS,1-12
1. Bibliografia complementar
Acedido em 21 de Abril, 2012 de http://www.osignificado.com.br/estado/
Acedido em 23 de Abril, 2012 de http://www.osignificado.com.br/estado/
Acedido em 23 de Abril, 2012 de http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=idoso
Texto da Apresentação
Vamos analisar o desenvolvimento verificado na Política de Terceira Idade, a partir de 1976 a 2002, realçando a forma como a Terceira Idade tem sido tratada. Pretendemos focar as principais medidas e os principais aspectos dessas políticas.
Focamo-nos em três períodos:
- De 1976 a 1985, 1985 a 1995 e de 1999 a 2002.
A nova política da Terceira Idade – “manter no domicílio”, de 1976 a 1985.
Com a declaração de uma política de Terceira Idade na Constituição de 1976 instituiu-se um novo modo de gerir a velhice. Altera-se a forma de tratar os idosos. Esta política de manutenção dos idosos foi divulgada e introduzida em Portugal através da criação de Centros de dia, do apoio domiciliário, de centros de convívio e da alteração dos asilos em lares, mas sempre com o objectivo de manter por mais tempo os idosos no seu lar, domicílio.
Esta nova política caracteriza-se por promover a continuação dos idosos no seu domicilio, criando condições que os mantenham integrados socialmente, partindo do pressuposto de que é possível retardar o envelhecimento (físico e mental) através de diferentes actividades culturais, recreativas e desportivas veiculando uma velhice autónoma e activa. Para além disto, no Programa do I Governo Constitucional existiu uma intenção de intervenção no campo da Terceira Idade que promoviam medidas que se inserem na nova política de manter os idosos no domicílio. Esta política tem um carácter mais humanizante, de defesa dos direitos humanos e cidadania que visa,