Politicas de saude publica para o controle da tuberculose no brasil
Ainda nos dias atuais, a tuberculose é vista como um importante problema de saúde pública em um grande número de países, especialmente aqueles com grande parte da população abaixo da linha de pobreza.
Para Gonçalves (2000), algumas concepções da tuberculose referem-se a ela como uma doença que vem do ‘outro’, do comportamento desregrado e amoral, do ar impuro, do local aglomerado e não higiênico, do que é colocado para fora e que contagia; do crescimento acelerado e desestruturado. Parte dessas concepções se mantém não importando o quanto a medicina tenha evoluído na sua cura.
Kritski et al (2007) destacaram em seu estudo que a tuberculose (TB) permanece, ainda neste milênio, a doença infecciosa que mais mata no mundo, com 1,6 milhões de mortes em 2005.
Também, sabe-se que atualmente em torno de um terço da população mundial está infectada por Mycobacterium tuberculosis e grande proporção dela poderá desenvolver e transmitir a doença para a comunidade (KRITSKI et al, 2007).
No Brasil, a situação não é diferente, já que esta doença é uma das patologias infecto-contagiosas que mais faz vítimas, com grande morbi-mortalidade.
O presente estudo tem como objetivo destacar o histórico e aspectos atuais relacionados às políticas públicas de saúde em relação à tuberculose no Brasil, destacando a forma como tem sido despendida, ao longo da história, o tratamento do Estado em relação à esta doença.
Como metodologia, será utilizada, basicamente, a revisão de literatura, através da consulta principalmente a artigos cientificamente conceituados e atualizados em relação ao tema.
O presente estudo não tem o intuito de esgotar as discussões em relação ao tema, mas sim contribuir no meio científico para que profissionais e estudantes possam estar a par das dificuldades historicamente encontradas para a atenção, prevenção e combate a esta doença que ainda nos dias atuais tem feito um grande número de vítimas, apesar de todos os avanços nas ciências,