politica
Brasil1
Christiane Mesquita Pinheiro
O presente trabalho tem como objetivo analisar os aspectos morfossintáticos das nominalizações deverbais no português do Brasil sob a perspectiva da Gramática gerativa. A partir de um breve histórico dos primeiros estudos sobre morfologia, buscamos compreender como se dá o processo de formação de palavras e o que torna a nominalização um assunto considerado tão complexo. Nossa pesquisa abordou características sintático-semânticas do que também é chamado de substantivação deverbal e a importância da estrutura argumental nesse tipo de formação. Fizemos uma análise mais detalhada dos dois sufixos considerados mais produtivos em português: -ção e –mento. Dentre as principais questões levantadas, estão: O que faz um sufixo ser mais produtivo do que outro? Que motivos levam o falante a essa escolha? A partir dessas questões, apontamos fatos que esclarecem melhor o fenômeno em análise e suscitaram questionamentos para estudos futuros.
Palavras-chave: Estrutura argumental; nominalização; sufixo –ção; sufixo –mento.
Alice cresceu, diminuiu, cresceu... coube e descoube nas medições do mundo: Uma leitura de Alice no País das Maravilhas2
Danielle Camargos Fabrício
As Alices de Lewis Carroll causam, até mesmo no leitor menos experiente, muitas provocações e chamam atenção para inúmeras questões simbólicas que perpassam as obras literárias, quer sejam elas destinadas ao público infantil ou não. Animais que falam, reis e rainhas saídos das cartas de baralho, mudanças de tamanho em um passe de mágica, personagens enigmáticos que aparecem e desaparecem de repente, diálogos “sem pé nem cabeça”, estória que se passa dentro de um sonho, esses são ingredientes que tornam tudo muito complexo e curioso. O presente trabalho objetiva entender os principais elementos do maravilhoso e do nonsense que estruturam a obra Alice no País das Maravilhas,