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JOÃO BATISTA BEZERRA LIMA1
1Alunos do curso de psicologia a Faculdade Vale do Salgado-FVS-Joãobatista123@hotmail.com
RESUMO
Esta revisão da literatura do presente artigo examina os achados de estudos recentes a respeito da depressão pós-parto em todo o contexto familiar, a partir desta revisão de estudos empíricos a respeito da situação de depressão pós-parto no contexto familiar, percebe-se a importância de novas investigações sobre essa temática, focalizando o modo como é exercido e experienciado o papel paterno neste contexto, a inclusão do bebê e do marido no tratamento da depressão pós-parto podendo reduzir o estresse da mãe e apoiar todo o desenvolvimento da competência do casal nos papéis de pais e cônjuges. Também é necessário salientar a necessidade de que as intervenções clínicas neste contexto focalizem não apenas a mãe com depressão, mas compreendam também as relações familiares. A inclusão do bebê e do marido no tratamento da depressão pós-parto pode reduzir o estresse da mãe e apoiar o desenvolvimento da competência do casal nos papéis de pais e cônjuges, contudo, são consistentes em demonstrar que os maridos de mães com depressão se constituem em uma população de risco em termos de sua saúde emocional, sendo, também, frequente a depressão paterna no período puerperal. Os estudos sobre este tema demonstram forte associação negativa entre depressão pós-parto materna e qualidade do relacionamento conjugal, apoio emocional oferecido pelo pai e seu envolvimento nos cuidados do bebê e no trabalho doméstico. Também têm mostrado que o pai pode diminuir o impacto da depressão materna sobre os filhos, caso mostre-se envolvido e mentalmente saudável, embora sejam raros os estudos a respeito desse assunto, descrevendo o modo como se dá a participação do pai nestas famílias. A literatura aponta, ainda, que os maridos de mulheres com depressão encontram-se em situação de risco para o