Politica paralela no periodo das oligarquias
O ordenamento político republicano brasileiro estabelece a organização da nossa vida política e democrática a partir da “representatividade”, por meio do voto, dos cidadãos nas Câmaras e Assembléias Legislativas municipais, estaduais e federais. Pela mesma via, são referenciados os cargos executivos dessas instâncias. Na esteira desse mecanismo instituições, como os partidos políticos, canalizam e absorvem estas intenções de participação dos cidadãos na vida política democrática e, em tese, seus desejos de mudanças. Aqueles que discursam sobre os projetos de melhoria, para as comunidades e a sociedade em geral, ficam em grande visibilidade neste momento, acompanhados pelo processo de produção discursiva e de imagem pela mídia. A questão que estamos propondo para análise está subjacente a este cenário e influi decisivamente na realidade e se coloca com o seguinte enunciado: Como, em nossas cidades, e em sua vida pública, os poderes são constituídos, a influência e o prestígio dos “senhores” são edificados e de que maneira as redes de patriarcado, parentela e clientelismo (instituídas no plano social e das mentalidades) são exercitadas neste início de século XXI, numa era de modernização e de produção midiática das imagens dos atores sociais? Quais os componentes históricos que emergem nestes contextos políticos?
Desenvolvimento da questão proposta:
Para respondermos a pergunta supracitada, recorremos como base teórica a alguns textos e aos conhecimentos adquiridos durante a disciplina de Brasil I ministrada pelo professor Osmar Luiz. Destarte, entendemos de início que nos últimos anos a política brasileira vem se [re]fazendo em termos de democracia e cidadania. Com o passar doa anos o sistema político vai se adequando ao sistema social e econômico do país, venhamos e convenhamos que sempre houveram - e se continuar como está sempre vai haver- escândalos que de certa forma