Período republicano
Professoras: Vera Lima e Martins
1- Completamente analfabeto, ou quase, sem assistência médica, não lendo jornais, nem revistas, nas quais se limita a ver as figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos esporádicos, tem o patrão na conta do benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel” e pelo “coronel”. Aí estão os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossa organização econômica rural. O coronelismo, fenômeno político da Primeira República (1889-1930), tinha como uma de suas principais características o controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da cidadania. Nesse período, esta prática estava vinculada a uma estrutura social
A( ) igualitária, com um nível satisfatório de distribuição da renda.
B( ) estagnada, com uma relativa harmonia entre as classes.
C( ) tradicional, com a manutenção da escravidão nos engenhos como forma produtiva típica.
D( ) ditatorial, perturbada por um constante clima de opressão mantido pelo exército e polícia.
E( ) agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional.
2- Texto I- Até que ponto, a partir de posturas e interesses diversos, as oligarquias paulista e mineira dominavam a cena política nacional na Primeira República? A união de ambas foi um traço fundamental, mas que não conta toda a história do período. A união foi feita com preponderância de uma ou de outra das duas frações. Com o tempo, surgiram as discussões e um grande desacerto final.
Texto II- A imagem de um bem-sucedido acordo café com leite entre S. Paulo e Minas Gerais, um acordo de alternância de presidência entre os dois estados, não passa de uma idealização de um processo muito mais caótico e cheio de conflitos. Profundas divergências políticas colocavam-nos em confronto por causa de diferentes graus de envolvimento no comércio exterior.
Para a caracterização do processo político durante a Primeira República, utiliza-se com