Politica monetária

1.1 A economia
Não podemos falar sobre política monetária sem que antes falemos sobre o surgimento da “economia” e a sua importância até os dias de hoje. Sua teoria pode ser entendida como um conjunto de idéias sobre a realidade, sempre analisadas de forma interdependente. As “definições” dizem respeito ao significado dos termos (idéias) da teoria; “argumentos” referem-se às condições sob as quais a teoria se sustenta, e “hipóteses” são teorias relativas à maneira como as coisas da realidade se comportam.
Podemos explicar o que é ECONOMIA analisando o significado do verbo economizar ou da expressão “fazer economia”. Economizar significa evitar gastar inutilmente o nosso dinheiro e guardá-lo para necessidades ou emergências futuras. A economia pode ser definida como o estudo da maneira como os homens e a sociedade decidem, com ou sem utilização do dinheiro, empregar recursos produtivos escassos, que poderiam ter aplicações alternativas, para produzir diversas mercadorias ao longo do tempo e distribuí-las para consumo, agora e no futuro, entre diversas pessoas e grupos da sociedade. (Pinho; Vasconcellos, 1998)
A economia analisa os custos e os benefícios da melhoria das configurações de alocação de recursos e também o funcionamento do sistema econômico. O problema básico de qualquer sociedade é colocar os recursos fixos e variáveis para atender aos desejos individuais e coletivos de todos. Nos países desenvolvidos com característica de recursos abundantes, o problema de alocação é trivial; nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento onde os recursos são escassos, a alocação assume importância preponderante.
1.2 Economia não monetária: o escambo
A palavra escambo significa a troca de mercadorias por trabalho. Ela é muito utilizada no contexto da exploração do pau-brasil (início do século XVI). Os portugueses davam “bugigangas” como apitos, espelhos, chocalhos entre outros objetos para os indígenas, em troca de trabalho, os nativos deveriam cortar as