politica internacional

Introdução
Quando se fala em política internacional, questão quase resolvida é a de que as nações vivem em um regime de anarquia, uma ausência de ordem obrigatória (que não quer dizer desordem) e de valores comuns. A soberania é manifestada porque um Estado não se submete a nenhum outro poder.
Mas um Estado não vive sem relacionar-se com o outro, e, é aí que a frase acima começa a perder um pouco de sua aparente rigidez. Um Estado não se submete a outro poder, mas exerce e sofre relação de poder frente aos demais. Ganha quem tem mais recursos para exercer poder sobre os outros.
Seja essa uma relação oligárquica, onde poucos mandam em tudo, hierárquica, onde todos obedecem a um apenas, ou ainda uma relação em que existam “polos de poder”, em que poucos mandam em diferentes questões. O mundo já conheceu cada uma destas relações. O Império Romano e a Europa de Napoleão fizeram parte do rol hierárquico. A Europa do século XIX exerceu um papel oligárquico.
Hoje, apesar de os EUA admitirem “de leve” uma tendência multipolar, Samuel Huntington afirma que já vivemos num mundo unimultipolar, com os EUA exercendo o papel de potência militar e referência em todos os demais aspectos e outros polos exercendo o poder em questões políticas, econômicas e culturais.

Política Internacional
A política internacional tem como objeto acontecimentos e processos políticos que ocorrem além das fronteiras dos Estados nacionais. Como na política interna, a política internacional tratará de temas como segurança, economia e relações diplomáticas. Em uma sociedade o direito interno e sua ordem jurídica são sustentados pela autoridade superior – O Estado. No plano internacional, não há uma autoridade superior e central em relação aos Estados, com a autoridade de tornar obrigatório o cumprimento da ordem jurídica internacional e de cominar sanções caso esta não seja cumprida. Não há um órgão legislativo que faça valer a vontade da maioria. Isso se justifica por