Politica II

A MERCADORIA
A acumulação de mercadorias, é o fator principal que os capitalistas possam chamar uma sociedade de rica. E para analisar essa riqueza, analisaremos primeiramente a mercadoria. Essa mercadoria não é nada mais que algo que tem o objetivo apenas de satisfazer as necessidades do ser humano, seja ela qual for. Daí se dá o valor-de- uso, que seria uma utilização ou o consumo dessa mercadoria, assim as mercadorias seriam antes de tudo de qualidades diferentes. Ou também o valor-de-troca, que não contém nenhuma presença de valor-de-uso, e se difere, pois este seria apenas de quantidade.
E um bem só possuí valor-de-uso, de acordo com o trabalho humano empregado nele. Pois o que irá determinar a grandeza do valor, por tanto, é a quantidade de trabalho necessário e/ou o tempo de trabalho necessário para a produção de deste valor-de-uso. E como explicar muito bem o autor “ nenhuma coisa pode ser valor se não é objeto útil”, pois obviamente se eu não utilizar tal mercadoria, não será útil para mim, assim também não terá trabalho nela, muito menos valor contido.
E por mais que a produção de mercadorias não seja a condição necessária para a existência da divisão social do trabalho, esta é a condição para que exista a produção de mercadorias. Assim, um bem só é mercadoria por sua duplicidade, por ser objeto útil e ao mesmo tempo veículo de valor. Então, todo segredo da forma de valor encerra-se nessa forma simples de valor, a forma simples de valor de uma mercadoria se contém em sua ralação de valor ou de troca com outra mercadoria diferente, a forma de valor tem de exprimir não só valor em geral, mas valor quantitativamente determinado ou magnitude de valor.
No entanto o homem se vê e se reconhece primeiro em seu semelhante, a não ser que já venha ao mundo com um espelho na mão ou como filósofo.
Podemos falar sobre a variação da magnitude do valor, no caso o valor relativo pode permanecer constante, embora seu vlor varie, ou vice e verça, mas não e