POLITICAS EDUCACIONIAS II
Por Ivanês Barros do Carmo
Estudante de Ciências
Biológicas, CB_APG2_D15-2: Políticas
Educacionais
A educação brasileira
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A educação brasileira é elitista e discriminatória desde seu advento através da implantação do sistema de educação jesuítico no Brasil Colônia, perpassando pelo período Imperial onde a maioria da população era composta por escravos, negros libertos, índios, mestiços, crianças e jovens pobres impedidos de freqüentarem a escola. Após a proclamação da República, as mudanças na educação começaram a acontecer paulatinamente.
Percebe-se então, que a História da Educação Brasileira sempre esteve atrelada ao domínio das elites e colocada em segundo plano pelos governantes que nunca se preocuparam em desenvolver políticas sérias de educação visando abolir o problema do analfabetismo da população.
Desde a época de Colônia e Império que a educação brasileira já enfrentava graves problemas de ordem político-econômica e administrativa.
Com uma sociedade aristocrática de modelo econômico agrário com mão de obra escrava e um precário sistema de arrecadação tributária eram parcos os recursos destinados à educação. De acordo com ARANHA (1996) primeiro sistema de educação existente no Brasil foi organizado pelos padres jesuítas e durou aproximadamente 210 anos desde sua chegada ao Brasil em 1549 com Tomé de Sousa, até a Reforma Pombalina que os expulsou de Portugal e do Brasil.
A pedagogia jesuítica era fundamentada no cristianismo e direcionada pelo Ratio Studiorum (conjunto de regras e métodos educacionais que regia as práticas pedagógicas dos jesuítas), sua finalidade era difundir a fé cristã e converter os nativos ao cristianismo. A educação oferecida pelos colégios jesuítas aos filhos dos colonos portugueses era diferente da educação dada aos curumins, a estes era ministrada uma espécie de aculturação. Segundo GHIRALDELLI (2008) o curso ministrado nos colégios jesuítas estava voltado mais