politica externa brasileira
Tal posição pode ser ligeiramente contextualizada com o momento histórico ao qual passa a América do Sul, em que o grau de direcionamento político passa a ser predominado por concepções de esquerda ou de centro-esquerda. Alguns exemplos são os governos de Hugo Chávez, na Venezuela; José Mujica, no Uruguai; e Lula, no Brasil.
Nesse âmbito, o Brasil busca nos últimos anos se consolidar como uma liderança política em todo o mundo, com a preocupação de ocupar cada vez mais espaços decisórios mundiais, de se portar como um líder regional e tomar posições que muitas vezes são contrárias aos interesses das grandes potências. Um exemplo foi a negativa brasileira perante a ofensiva estadunidense no Iraque em 2003.
Outra questão que merece destaque é a contribuição do Exército Brasileiro em missões pacificadoras da ONU, a exemplo das intervenções no Haiti e no Timor-Leste. Tal ação se faz baseada em um claro objetivo: adquirir confiança na ONU para conseguir um espaço definitivo no Conselho de Segurança.
O Conselho de Segurança é um órgão da ONU composto por um seleto grupo de países responsáveis por tomar posições referentes a grandes conflitos e crises internacionais. Atualmente o conselho é composto por 15 membros, sendo cincos deles permanentes (EUA, China, França, Inglaterra e Rússia), além de 10 provisórios. A intenção do Brasil é fazer parte do conselho permanente, único a ter poder de veto sobre as decisões gerais tomadas.
Nesse sentido, diante de uma possível ampliação do Conselho de