Politica de saude
Anápolis-Go
2013
Como aconteceu a história de política na saúde publica no Brasil.
A assistência à saúde no Brasil praticamente inexistiu nos tempos de colônia. O modelo exploratório nem pensava nessas coisas. O pajé, com suas ervas e cantos, e os boticários, que viajavam pelo Brasil Colônia, eram as únicas formas de assistência à saúde. Para se ter uma idéia, em 1789, havia no Rio de Janeiro, apenas quatro médicos. A vinda da família real , em 1808, criou a necessidade da organização de uma estrutura sanitária mínima, capaz de dar suporte ao poder que se instalava na cidade do Rio de Janeiro.
Até 1850 as atividades de saúde pública estavam limitadas à delegação das atribuições sanitárias as juntas municipais e ao controle de navios e saúde dos portos. O interesse primordial estava limitado ao estabelecimento de um controle sanitário mínimo na capital do império, tendência que se alongou por quase um século. Até fins do século XIX, o Estado brasileiro não tinha uma forma de atuação sistemática na saúde de seus habitantes, apenas esporadicamente atuava de forma pontual em situações de epidemia.
No início do século XX, a economia brasileira era essencialmente agrícola, dependendo economicamente da exportação, em especial de café e açúcar. Apesar de um grande crescimento econômico brasileiro das primeiras 12 décadas, este foi um período de crise sócio-econômica e sanitária, porque epidemias como a febre amarela, ameaçavam a política agro-exportadora brasileira, prejudicando principalmente a cafeeira, pois os navios estrangeiros se recusavam a atracar nos portos brasileiros, o que também reduzia a imigração de mão-de-obra
Nesse sentido foram tomadas as primeiras providências pelo então presidente Rodrigues Alves que, em 1902, lança o programa de saneamento do Rio de Janeiro e o combate à febre amarela em São Paulo. O Rio de Janeiro não tinha nenhum saneamento básico e assim, várias doenças graves como a varíola,