Polifarmácia em idosos
O envelhecimento da população mundial vem crescendo gradativamente e o Brasil segue essa tendência, como resultado da queda na taxa de fecundidade e o aumento na expectativa de vida da população. Sabe-se que a maioria dos idosos possui pelo menos uma patologia crônica devido a alterações fisiológicas e patológicas que ocorrem naturalmente de acordo com o aumento da idade. Por esse motivo é a faixa etária que mais necessita de tratamento farmacológico, usando regularmente esses medicamentos. Porém, a vulnerabilidade dos idosos relacionada ao envelhecimento contribui para o aumento dos riscos associados ao uso de fármacos. Portanto é de extrema importância que o cuidado seja redobrado para esse grupo de pacientes, pois a maioria faz o uso de aproximadamente quatro medicamentos, sendo eles prescritos ou não. Se prescritos, deve-se atenção especial para que não haja prescrição inadequada, interações medicamentosas, reações adversas, utilização errada, tratamento inadequado, entre outros fatores. Considerando os fatos descritos, o farmacêutico tem um papel fundamental, realizando a atenção farmacêutica para que erros como este não ocorram. Os conhecimentos adquiridos possibilitam a orientação adequada referente ao uso de medicamentos, a identificação da reação adversa, a prevenção da interação medicamentosa. Sendo assim, reduz a quantidade de internações, os gastos gerados destas e as intervenções médicas sem necessidade. Esta sendo abordada a importância da atenção farmacêutica de uma qualidade de vida melhor para os indivíduos em processo de envelhecimento. Entretanto, diante dos limitados recursos disponíveis à saúde, esse procedimento ainda não ocorre na prática. Mesmo com o avanço no sistema de saúde em nosso país, nos deparamos com muitos erros e falta de qualidade nos serviços prestados a comunidade.