Polias
Originalmente, as correias eram fabricadas utilizando-se cordões de primeira qualidade de fibra de algodão como cordonéis. Os cordonéis eram embutidos em uma matriz de borracha natural para prover restrição flexível para os cordonéis e um coeficiente de atrito maior na superfície da correia para aumentar a transferência de torque e de potência. Alguns materiais empregados na fabricação de correias foram substituídos para obtermos cordonéis de maior resistência e rigidez: borracha, couro, materiais fibrosos e sintéticos à base de algodão, viscose, perlon, náilon e materiais combinados à base de couro e sintéticos. A matriz para todos so tipos de correias é tipicamente a borracha sintética, frequentemente o Neoprene, para aumentar a resistência ao óleo, ao calor ou ao ozônio. O material de revestimento de correia é geralmente de tecido de algodão ou de náilon impregnado de borracha sintética e moldado in loco para proteger o núcleo e resistir ao desgaste da correia. As correias são elementos de máquinas cuja função é manter o vínculo entre duas polias e transmitir força. Todos os tipos de correias (correias planas, correias em V, correias dentadas e corrente de transmissão) passam em torno de pelo menos duas polias que normalmente têm diâmetros distintos. A grande maioria das correias utilizadas em máquinas industriais são aquelas constituídas de borracha revestida de lona. Essas correias apresentam cordonéis vulcanizados em seu interior para suportarem as forças de tração.
Reversão: Só correias chatas podem ser utilizadas, pois os dois polos contatam a polia.
No caso das correias em “V”, para máquinas industriais, seus perfis, com as suas respectivas dimensões, encontram-se ilustradas a seguir.
As correias em “V” com perfis maiores são utilizadas para as transmissões pesadas, e as com perfis menores para as transmissões leves. O uso de correias com perfis menores, em transmissões pesadas, é contraprudente pois exige a presença de