Polia
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TRANSMISSÃO POR CORREIAS PLANAS Essa maneira de transmissão de potência se dá por meio do atrito que pode ser simples, quando existe somente uma polia motora e uma polia movida ou múltipla, quando existem polias intermediárias com diâmetros diferentes. A correia plana,quando em serviço, desliza e portanto não transmite integralmente a potência. A velocidade periférica da polia movida é, na prática, sempre menor que da polia motora. O deslizamento depende da carga, da velocidade periférica, do tamanho da superfície de atrito e do material da correis e das polias. O tamanho da superfície de atrito é determinado pela largura da correia e pelo ângulo de abraçamento ou contato (α ) que deve ser o maior possível.
Formula do ângulo de abraçamento para a polia menor :
Para obter-se um bom ângulo de abraçamento é necessário que:
A relação de transmissão ( i ) não ultrapasse 6:1;
A distância entre eixos não seja menor que 1,2 . (D1 + D2). No acionamento simples, a polia motriz e a movida giram no mesmo sentido. No acionamento cruzado as polias giram em sentidos contrários e permitem ângulos de abraçamento maiores, porém o desgaste da correia é maior.
A correia plana permite ainda a transmissão entre àrvores não paralelas.
A Figura abaixo dá o arranjo típico de um acionamento comum por correia. A polia 1 tem diâmetro D1 e gira com velocidade angular ω1. E a polia 2 tem diâmetro D2 e gira com velocidade angular ω2. Desde que a correia é supostamente inextensível, a velocidade tangencial v é a mesma em qualquer ponto. Da relação entre velocidade tangencial e angular (v = ωR) de o movimento circular, temos v = ω1 D1/2 = ω2 D2/2. Simplificando, temos a relação básica de velocidades angulares ω1 / ω2 = D2 / D1 #A.1#.
Em algumas referências, é comum expressar a velocidade angular em termos