Polia Motora
Flávio R. Cavalcanti
Centro-Oeste n° 98 — 1° Dez. 1995
A EF Pireneus-Paranã foi planejada para ser uma mini-ferrovia de "controle móvel", embora — na época — eu não soubesse que isso existia e tinha até nome em inglês ("cab-control").
Em resumo, eu queria que 2 trens pudessem trafegar ao mesmo tempo, em sentidos contrários, numa mini-ferrovia de via singela (via única), tal como ocorre na maioria das ferrovias brasileiras.
Para que os 2 trens pudessem passar um pelo outro, haveria 2 desvios (pátios) de cruzamento (P1 e P2), diante da plataforma da estação dos Pireneus, situada no ponto mais alto da maquete.
Enquanto um dos trens partisse para o "norte", outro sairia para o "sul".
Traçado dos trilhos nas duas descidas da estação da maquete
Para o segundo cruzamento, no ponto mais baixo (onde não cabia uma estação), projetei uma variante escondida dentro da "montanha".
Um trem passaria pela variante escondida dentro da "montanha" (C2), enquanto outro desfilaria pela via principal (C1), bem à vista.
Traçado dos trilhos na parte inferior da maquete, com uma das linhas escondida num túnel, para cruzamento de 2 trens
Em seguida, cada trem subiria pelo trecho que o outro havia descido e se encontrariam, outra vez, nos pátios diante da plataforma da estação.
Dito isso, restava o pequeno detalhe de fazer com que o Controlador "A" acompanhasse o trem "A" — ao longo de trechos que, minutos antes, tinham sido do Controlador "B" (e do trem "B").
Chave de seleção do controlador que irá alimentar cada trecho dos trilhos na maquete
A resposta está na chave de 3 posições (Fig. 1):
Virada para um dos lados, a chave conecta o borne central a um dos bornes laterais
Com a alavanca na posição central (neutra), ambos os bornes laterais ficam desconectados (Fig. 2)
Ligando cada borne lateral a um Controlador diferente — e tirando do borne central a conexão para determinado trecho de via — temos o