Polaridade
A polaridade de uma molécula refere-se âs concentrações de cargas da nuvem eletrônica em volta da molécula. É possível dividir a polaridade em duas classes distintas : moléculas polares e apolares. Podemos explicar a nuvem eletrônica como sendo todos os elétrons que circundam uma molécula .A figura a seguir ilustra a nuvem eletrônica do benzeno.
Figura 1. Nuvem eletrônica do benzeno
Na figura se vê a molécula do benzeno representada com os carbonos em cor verde e os hidrogênios em cor branca.Os pequenos pontos que circundam a molécula como um todo é a sua nuvem eletrônica.
Os hidrocarbonetos aromâticos ou não, de maneira geral ,são moléculas apolares . Onde a soma vetorial ,formação de carga parcial negativa(δ-) e carga parcial positiva (δ+) entre os elementos constituintes da ligação é nula . Isso ocorre porque a diferença de eletronegatividade (propriedade periódica que mede a tendência relativa de um átomo ou molécula em atrair elétrons em uma ligação química) entre seus constituintes , carbono e hidrogênio é relativamente fraca para que o momento de dipolo resultante (μR) ,seja diferente de zero.Esse momento dipolar é indicado por setas que apontam na direção do elemento mais eletronegativo, que atrai os elétrons.
Forças Intermoleculares
Forças intermoleculares são forças que mantêm as moléculas unidas umas as outras e ocorre entre uma molécula e a molécula vizinha .Durante as mudança de estado da matéria, ocorre somente um afastamento ou uma aproximação de moléculas,ou seja,forças moleculares são rompidas ou formadas.
No caso específico dos hidrocarbonetos são forças de fraca intensidade que ocorrem entre moléculas apolares , ou ainda com pouca polaridade .
Dentre as forças intermoleculares ,são as únicas que não foram estudadas pelo físico Van der Waals (1837-1923) .Elas foram elucidadas pelo físico alemão Fritz Wolfgang London(1900-1954) daí a denominação de Forças de dispersão de London ,mas podem ser designadas