Pol Ticas De Sa De P Bluca No Brasil

As primeiras leis sociais promulgadas no Brasil datam do final do século XIX. Entretanto, devido ao caráter individual e isolado das mesmas, considera-se que no Brasil as primeiras políticas públicas de proteção social, só vieram a surgir, a partir do processo de industrialização sofrido pelo Brasil, com o movimento operário grevista.
No início do século as campanhas sanitárias tinham cunho mais econômico que social. As campanhas contra a varíola, com a lei de vacinação obrigatória em 1904, contra a febre amarela e a peste bubônica, marcaram as primeiras décadas do século, demandando medidas de saúde como respostas momentâneas a estes agudos problemas. Essa lei foi a responsável por causar a popular “Revolta da Vacina” na qual os agitadores da oposição revoltaram-se contra a autoritariedade do governo. Muitos usavam até como o pretexto o atentado contra o pudor das mulheres que viviam em uma sociedade de base conservadora e deveriam desnudar seus braços para que os agentes de saúde pudessem aplicar as vacinas.
A saúde nessa época foi marcada por campanhas sanitárias e reforma dos órgãos federais. Houve um movimento pela mudança da organização sanitária que resultou mais tarde, na criação do Departamento Nacional de Saúde Pública – DNSP (1921). Já em 1923, foi promulgada a lei Eloy Chaves as Caixas de Aposentadoria e Pensão – CAPs, marcando o início das políticas sociais no Brasil. A Lei Eloy Chaves, além da seguridade social, concedia serviço médico-assistênciais e medicamentos aos “segurados”. Antes desta lei, muitas fábricas já forneciam serviços médicos aos seus trabalhadores, muito embora parte do custo fosse pago pelos próprios trabalhadores através de descontos nos salários.
Neste período, o Brasil passava por várias transformações políticas e econômicas. Do ponto de vista histórico, Getúlio Vargas chegava ao poder com a Revolução de 30, no qual uma de suas primeiras medidas foi a Criação do Ministério da Educação e Saúde Pública – MESP. Dentre as