POL TICA DE ASSISTENCIA SOCIAL EST GIO
SISTEMATIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I
SUPERVISORA ACADÊMICA: MÁRCIA FUHR
SUPERVISORA DE CAMPO: JOSELAINE MARIA DALPIAZ
EDUCANDO (A): SABRINA NAZÁRIO DE SOUZA
CAMPO DE ESTÁGIO: CASA DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL SOL NASCENTE
Caxias do Sul, 17 de abril de 2015
INTRODUÇÃO
A Política de Assistência Social no Brasil perpassa por um processo histórico de muitas lutas e movimentos sociais por parte das classes mais pauperizadas em busca de acesso aos seus direitos, mas não como uma caridade ou boa vontade da burguesia, mas sim como um direito deles como cidadãos, como prevê na Constituição Federal de 1988. Fazendo uma análise da Política de Assistência Social pós 1988, seus avanços e seus retrocessos, partindo desde suas origens até quando estes direitos foram efetivados e destacando suas principais conquistas.
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
As primeiras práticas da Assistência Social eram desqualificadas do ponto de vista político-institucional pois tinha o viés de caridade, filantropia, benesse e eram praticadas pelas damas da sociedade burguesa juntamente com a Igreja Católica, visto o direito como favor, em que supriam apenas as necessidades emergenciais da população pauperizada, pois nesta época não tinha a intervenção do Estado na questão social, uma vez que o Estado era caracterizado como Liberal, ou seja, todos os indivíduos são livres e independentes não submetidos ao poder de nenhuma outra pessoa, mas todos igualmente submetidos a Lei, e também como Estado Mínimo tendo uma reduzida intervenção em relação à garantia de direitos sociais. Mas em 1942 foi criada pela primeira dama Darcy Vargas a Legião Brasileira de Assistência (LBA), a