Poesias Oswald de Andrade
O Cabralismo. A civilização dos donatários. A Querência e a
Exportação.
O Carnaval. O Sertão e a Favela. Pau-Brasil. Bárbaro e nosso.
A formação étnica rica. A riqueza vegetal. O minério. A cozinha. O vatapá, o ouro e a dança.
Toda a história da Penetração e a história comercial da
América. Pau-Brasil.
Conta a fatalidade do primeiro branco aportado e dominando diplomaticamente as selvas selvagens. Citando Virgílio para tupiniquins. O bacharel.
País de dores anônimas. De doutores anônimos. Sociedade de náufragos eruditos.
Donde a nunca exportação de poesia. A poesia emaranhada na cultura. Nos sipós das metrificações.
Século XX. Um estouro nos aprendimentos. Os homens que sabiam tudo se deformaram como babéis de borracha. Rebentaram de anciclopedismo.
A poesia para os poetas. Alegria da ignorância que descobre.
Pedr'Álvares.
Uma sugestão de Blaise Cendrars: - Tendes as locomotivas cheias, ides partir. Um negro gira a manivela do desvio rotativo em que estais. O menor descuido vos fará partir na direção oposta ao vosso destino.
Contra o gabinetismo, a palmilhação dos climas.
A língua sem arcaísmo. Sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros.
Passara-se do naturalismo à pirogravura doméstica e à kodak excursionista. Todas as meninas prendadas. Virtuoses de piano de manivela.
As procissões saíram do bojo das fábricas.
Foi preciso desmanchar. A deformação através do impressionismo e do símbolo. O lirismo em folha. A apresentação dos materiais.
A coincidência da primeira construção brasileira no movimento de reconstrução geral. Poesia Pau-Brasil.
Contra a argúcia naturalista, a síntase. Contra a cópia, a invenção e a surpresa.
Uma perspectiva de outra ordem que a visual. O correspondente ao milagre físico em arte. Estrelas fechadas nos negativos fotográficos.
E a sábia preguiça solar. A reza. A energia silenciosa. A hospitalidade. Bárbaros, pitorescos e crédulos. Pau-Brasil. A floresta e