Escritores Modernistas
As agitações da primeira década do século XX se tornaram mais evidente nos anos 1920 quando a "República do café com leite" passou a dar sinais de desgaste. O contexto da crise da república no Brasil se deu no período dos "anos loucos", bastante ricos do ponto de vista cultural. Era o período pós-guerra, e o continente europeu comemorava o fim do conflito e experimentava a efervescência intelectual. A arte moderna nasceu dessas várias tendências, e se espalhou pelo mundo inteiro com o Futurismo, o Expressionismo e o Cubismo. Nesse cenário de inquietações e questionamentos se organiza a Semana da Arte Moderna: movimento artístico, social e político, que aconteceu nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922. Este evento que revolucionou a cultura brasileira foi uma tentativa de jovens artistas, cansados da literatura inspirada nas escolas de belas artes francesas ao gosto burguês, mostrarem o que estavam fazendo de novo no país, visto que, essa inovação já acontecia na Europa. Enfim, inspirados por novas ideias, pretendiam romper com os velhos padrões estéticos que vigoraram no século XIX.
Entre vaias e aplausos, vários artistas como Graça Aranha, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, entre outros, apresentam-se provocando reações de agrado e de ódio. Como ocorreu com o poema, “Os sapos”, de Manuel Bandeira, lido por Ronald de Carvalho, uma crítica ao parnasianismo, o que na ocasião, causou um sobressalto na plateia que fez coro ironizando o refrão “Foi! - Não foi...”
Alcântara Machado
Escritor Brasileiro
Alcântara Machado (1901-1935) foi um escritor brasileiro. Um dos mais importantes escritores do primeiro tempo modernista. O mundo do imigrante italiano e seus esforços de integração a São Paulo deram a Alcântara Machado, modernista de primeira hora, a temática e o estilo no qual ele escreveu seus contos.
Alcântara Machado (1901-1935) nasceu em São Paulo, no dia 25 de maio de 1901. Formou-se em direito em