Poemas de Castro Alves

431 palavras 2 páginas
Boa noite, Maria Eu vou-me embora.A lua nas janelas bate em cheio...Boa noite, Maria tarde... tarde...No me apertes assim contra teu seio.Boa noite... E tu dizes Boa noite.Mas no digas assim por entre beijos...Mas no me digas descobrindo o peito, Mar de amor onde vagam meus desejos.Julieta do cu Ouve.. a calhandraj rumoreja o canto da matina.Tu dizes que eu menti... pois foi mentira......Quem cantou foi teu hlito, divinaSe a estrela-dalva os derradeiros raiosDerrama nos jardins do Capuleto,Eu direi, me esquecendo dalvorada noite ainda em teu cabelo preto... noite ainda Brilha na cambraia Desmanchado o roupo, a espdua nua o globo de teu peito entre os arminhosComo entre as nvoas se baloua a lua... noite, pois Durmamos, JulietaRecende a alcova ao trescalar das flores,Fechemos sobre ns estas cortinas... So as asas do arcanjo dos amores.A frouxa luz da alabastrina lmpadaLambe voluptuosa os teus contornos...Oh Deixa-me aquecer teus ps divinosAo doudo afago de meus lbios mornos.Mulher do meu amor Quando aos meus beijosTreme tua alma, como a lira ao vento,Das teclas de teu seio que harmonias,Que escalas de suspiros, bebo atentoAi Canta a cavatina do delrio,Ri, suspira, solua, anseia e chora...Marion Marion... noite ainda.Que importa os raios de uma nova aurora...Como um negro e sombrio firmamento,Sobre mim desenrola teu cabelo...E deixa-me dormir balbuciando Boa noite , formosa Consuelo... HYPERLINK http//oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/09/17/adormecida-castro-alves-223907.asp Adormecida - Castro Alves Uma noite, eu me lembro... Ela dormiaNuma rede encostada molemente...Quase aberto o roupo... solto o cabeloE o p descalo do tapete rente. Stava aberta a janela. Um cheiro agresteExalavam as silvas da campina...E ao longe, num pedao do horizonte,Via-se a noite plcida e divina. De um jasmineiro os galhos encurvados,Indiscretos entravam pela sala,E de leve oscilando ao tom das auras,Iam na face trmulos beij-la. Era um quadro celeste... A cada afagoMesmo em sonhos

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