Poema padrão - 12º ano
O esforço é grande e o homem é pequeno a Eu, Diogo Cão, navegador, deixei b este padrão ao pé do areal moreno a e para deante naveguei. b A alma é divina e a obra é imperfeita. a
Este padrão signala ao vento e aos céus b Que, da obra ousada, é minha a parte feita: a O por fazer é só com Deus. b a
E ao immenso e possível oceano
Ensinam estas quinas, que aqui vês, b a Que o mar com fim será grego ou romano: b O mar sem fim é portuguez.
E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma a E faz a febre em mim de navegar b Só encontrará de Deus na eterna calma a
O porto sempre por achar. b Rima cruzada
Palavras mantidas em ortografia antiga:
• deante= diante;
• signala= sinala (assinala).
Padrão
O esforço é grande e o homem é pequeno Eu, Diogo Cão, navegador, deixei este padrão ao pé do areal moreno e para deante naveguei.
A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão signala ao vento e aos céus Que, da obra ousada, é minha a parte
Palavras mantidas em ortografia antiga:
• immenso= imenso;
• portuguez= português.
E ao immenso e possível oceano
Ensinam estas quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é portuguez.
E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.
“Este padrão signala ao vento e aos céus/
Que, da obra ousada, é minha a parte feita”
Oração subordinada
completiva