poema dos romanceiros da inconfidencia
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Poema da Bandeira da Inconfidência O poema da Bandeira da Inconfidência nos diz um pouco sobre a vida em Vila Rica: vestuário, a mobília, as atitudes das pessoas, claro, que no contexto da Inconfidência. Naquele tempo, a forma de construção das casas era bastante rústica, por esse motivo, as casas eram próximas uma da outra, o que possibilitava ouvir a conversa dos vizinhos. [...]Pelas gretas das janelas, pelas frestas das esteiras, agudas setas atiram a inveja e a maledicência. Palavras conjeturadas oscilam no ar de surpresas [...]; Este fragmento do texto faz menção á prática que as pessoas tinham de ouvir a conversa dos outros pelas paredes, devido a pequena distancia entre as casas, e nesse caso, seriam as pessoas ouvindo as conversas dos Inconfidentes, que não eram vistos com bons olhos, pois apenas pensar em liberdade já era errado, um crime quase hediondo, quanto mais fazer planos para libertar seu estado. O texto gira em torno dos Inconfidentes, fazendo menção a vários aspectos consideráveis, como quem era da Inconfidente, a inspiração para a criação da bandeira de Minas Gerais, da relação de membros da igreja com a Inconfidência (Manuel Rodrigues da Costa e Cônego Luís Vieira da Silva, por exemplo). [...] Atrás de portas fechadas, à luz de velas acesas, brilham fardas e casacas, junto com batinas pretas. E há finas mãos pensativas, entre galões, sedas, rendas, e há grossas mãos vigorosas, de unhas fortes, duras veias, e há mãos de púlpito e altares, de Evangelhos, cruzes, bênçãos.[...]. Este outro fragmento faz menção aos sacerdotes católicos que também eram Inconfidentes, além de militares, como Luís Vaz de Toledo Piza, Francisco de Paula Freire de Andrade e Francisco Antônio de Oliveira Lopes. A parte que diz que há finas mãos pensativas e grossas mãos vigorosas faz menção à parte feminina da Inconfidência que tinha Bárbara Heliodora, casada com Alvarenga Peixoto, e Hipólita Jacinta Teixeira de Melo, que denunciou Joaquim Silvério