Poder e poderes nos poros da sociedade.
Texto: Poder e poderes nos poros da sociedade.
Michel Foucault a analisar o poder e suaviza o seu lado negativo, punitivo, repressor, de censura. Destaca que o poder não se localiza numa única instituição ou no Estado, nem pode ser concebido como algo que o indivíduo cede ao soberano, a um governo, enfim, porque ele é uma relação de forças, ou seja o poder está na relação empresário e empregado, entre o homem e a mulher, o professor e o aluno, entre pais e filhos, dentro dos grupos sociais.
Poder é a capacidade de obter algo e isso implica condicionar, guiar, oprimir a vontade de alguém. Todo poder é exercício e quando exercitado, é política, pois poder é uma ação social.
Weber classifica três formas de dominação:
A legal - cuja fonte de poder é autorizada para o comando e o exemplo é o parlamento que elabora as leis de todas as esferas reconhecidas a fazê-las cumprir.
A carismática - que deriva do reconhecimento social de uma personalidade obedecida voluntariamente, como quando um personagem tem carisma e conduz a população.
A tradicional – é a dominação que se apresenta respeitada no tempo e correspondente à ordem social, um exemplo pode ser a Monarquia.
O poder político tem no estado o seu sujeito máximo, pelo fato de dispor de um aparato jurídico-administrativo para a distribuição dos recurso numa coletividade.
O estado é antes de tudo o poder institucionalizado e por extensão, a própria instituição em que reside o poder, pois para agir necessita de recursos que só uma organização pode fornecer. (Giles)
A forma de organização política é dividida em 3 níveis de poderes, foi proposta por Montesquieu, para ele a concentração do poder em uma só mão é ruim, pois quem a detém tende ao abuso. Vem daí a vigilância mútua entre os poderes.
A palavra democracia é de origem grega, significa governo do povo (demos: povo e Kratos: governo).
Relaciona-se com a divisão dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. O sistema de