Poder Político

Fundação Getulio Vargas - FGV
Escola de Administração de Empresas de São Paulo - EAESP
Departamento: FSJ
Poder Político
Silvia Lang
Ciências Políticas

Fevereiro / 2014
1. Perguntas sobre o texto:
- Por que considerando a tradição clássica, na forma de poder paterno, quem exerce o poder são os filhos? Ou seja, o subordinado, diferentemente das outras formas de poder onde quem principalmente exercia seriam os senhores, como no despótico e no político?
- Quais outras formas poderiam ser utilizadas para substituir o uso da força no poder político? Visto que ela é uma condição exclusiva e necessária, porém não o suficiente para a totalidade da sua existência.
- Como poderíamos mensurar os critérios pelos quais julgam uma boa ou má ação moral? Sabendo que a política atual diz em seus critérios: “o fim justifica os meios”, incomensurando por meio da sua afirmação.
2.1 O conceito de poder, segundo Noberto Robbes, é definido como “(...) uma relação entre dois sujeitos, dos quais um impõe ao outro a própria vontade e lhe determina o comportamento.” No entanto, para que seja compreendida em sua totalidade, é necessário adicionar a esta descrição o fato do poder ser apenas exercido quando há posse de meios por um dos envolvidos, permitindo que um tenha uma vantagem competitiva em relação ao outro.
O poder pode ser classificado de várias formas, no entanto, na época moderna, ele é dividido em: poder econômico, poder ideológico e poder político. Para chegar a esta diferenciação, Noberto leva em consideração os diferentes tipos de meios que o dominador pode se utilizar para exercer controle sobre o dominado.
No poder econômico, o meio são bens essencias para a sociedade, mas escassos, que são dominado por apenas uma parcela de da população. Ao passo que no poder ideológico, o meio são as ideias ou conhecimento que um possui e o fazem superior ao outro. Já no poder político o meio é a força física ou violência.
2.2 O poder é uma prática bilateral, ou seja, é