Pobreza e sustentabilidade ambiental
Seminário de Aprofundamento Teórico I
DESIGUALDADES SOCIAIS E SUSTENTABILIDADE
Dezembro de 2012
Prof.manuel.augusto@gmail.com
POBREZA E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL: O CASO DAS INUNDAÇÕES
Glória Gonçalves (Estudante de Doutoramento da Universidade Aberta)
Professora Doutora Teresa Joaquim (Docente)
A. INTRODUÇÃO
Do nosso ponto de vista, o desenvolvimento humano está associado ao desenvolvimento social. De acordo com Cândido (2010, p. 95), “com metade da humanidade a viver abaixo do limiar de pobreza, já se consomem 25% a mais do que a terra consegue renovar”. As inundações devidas a eventos extremos de pluviosidade em áreas urbanas podem indicar sinais de pobreza, independentemente do tipo de indicador. Quando nos referimos a sinais, estamos a pensar nas construções do edificado em leito de cheia, em terrenos mais económicos (ingremes) para quem os adquire ou é detentor dos mesmos, embora possamos analisar a situação tendo em conta outros pontos de vista, como por exemplo o usufruto da bela paisagem. No entanto, não é esse o sentido que vamos trabalhar nesta nossa reflexão. Apenas trabalhamos os fatores que têm como sua origem principalmente a pobreza, não o capitalismo. No entanto, devido ao capitalismo, a gestão de áreas geográficas pode carecer de sustentabilidade ambiental e ecológica mas, seria outro trabalho de investigação.
B. OBJETIVOS E METODOLOGIA
B.1 Objetivos
Neste trabalho vamos fazer uma reflexão sobre as inundações e o seu relacionamento com a pobreza e a sustentabilidade. Estes dois pontos fulcrais são incluídos nos Objetivos do Milénio entre 1990 e 2015: erradicar a pobreza extrema e a fome; garantir a sustentabilidade ambiental.
B.2 Metodologia
A metodologia a utilizar baseia-se na pesquisa em bases de dados bibliográficas e na aprentação de um caso de estudo. Fazemos ainda uma breve descrição de alguns dos Indicadores sobre perdas (contributivas para o aumento da pobreza