PNL - Programação Neurolinguística
James Lawley
O artigo a seguir foi apresentado na Conferência do Desenvolvimento Especial de Professores da Associação Internacional de Professores de Inglês como Língua Estrangeira em novembro de 1995. Apesar do artigo focar o ensino, deve ser razoavelmente fácil adaptar a informação para outros contextos, como negócios, terapia, etc.
Imagine uma professora dando aula para uma turma nova e dizendo:
"O aprendizado de uma segunda língua é como o aprendizado de qualquer outra coisa – vocês precisam receber muito feedback para saber como estão se saindo."
Um estudante comenta:
"Eu já aprendi muitas coisas diferentes, desde álgebra a zoologia e até andar de bicicleta e cada uma delas exigiu a sua maneira única de aprender. E mais, é óbvio que quando eu tiver aprendido uma língua, não vou precisar que ninguém me diga."
A professora pensa: "Ah, preciso ficar de olho nesse aluno." Ela sorri e responde:
"Os meus alunos sempre me dizem que gostam de muitas observações sobre as lições de casa e aprender é adquirir novas habilidades, os princípios básicos são praticamente os mesmos."
Um silêncio baixou na sala de aula. O aluno fica olhando inexpressivamente para o espaço – ‘as luzes estão ligadas, mas não tem ninguém em casa’ – e diz para si mesmo: "Aonde eu fui arranjar encrenca!"
Essa não é a melhor maneira de começar um curso. A professora e o aluno podem também estar falando uma língua diferente. As palavras são do mesmo idioma, mas a estrutura da comunicação deles está completamente diferente. Como podemos iniciar a aproximação desses dois mundos?
No início dos anos 70, Richard Bandler e John Grinder (1) queriam descobrir quais os efeitos que a estrutura da linguagem tinha sobre os nossos processos internos (nossa experiência subjetiva). O resultado da pesquisa deles foi uma maneira nova de refletir sobre o pensamento: a Programação Neurolinguística (PNL).
Bandler e Grinder descobriram que os indivíduos pareciam se